Estou condenado desde que a vi, foi uma entrega sem relutas, culpado! Pelo o que? Quando vi estava me confessando ao espelho: estou apaixonado, confuso, um pouco inseguro e principalmente alegre. Me entreguei. Entre tantos corpos, entre tantas bocas, entre tantas histórias, entre tantos acasos porque ela? Porque ela me faz esquecer esses tantos que eu com certeza desejaria caso ela não existisse. Sim, ela existe, e o que é existir senão ser? Senão ser para o outro algo? E ela é algo que amo. Não preciso de livros de filosofias para entender que eu ainda não existo, não para ela, eu ainda tenho que ser, ainda tenho que entrar em seu mundo e existir, o que é viver sem existir? Esse desejo de existência pode ser egoísmo, desejo de auto-confirmação aos olhos de um outro ser, mas, o que é amar e ser amado senão a confirmação concreta de tudo? Não, amar não é doença, é descobrir todas as respostas, ou aposto que é parar de se preocupar com todas elas e simplesmente amar.
Lucas da Silva e Silva...
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Vilma
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