Bata-me na cara e me chame de culpado, pois, eu mereço; ela não tem nome, prefiro que não tenha, ela não tem história, preferi não conhecer seu passado, ela não tem endereço e nem telefone, preferi não saber para onde ir se a solidão (saudade) bater, e mesmo com aquele sorriso falso ela seria capaz de me libertar daquela culpa; me bata na cara e diz que sou culpado, me bata na cara e me deixe com esta moça sem história, me culpe por maltratar tanto a quem deveria me amar em primeiro lugar, me bata na cara, me culpe, mas, me deixe provar dos carinhos daquela moça, os lábios que sempre desejei hoje se perdem nos lábios dela, as mãos e os abraços que eu gostaria que me protegessem hoje são meras lembranças diante dos apertões dela, a alegria que eu nunca tive hoje se torna palpável, por isso, me culpe por ter sofrido por amores impossíveis, por não ter me amado antes, por não ter sido feliz como estou, me culpe por amar amores com nomes e sobrenomes, amores com histórias, amores com endereços e telefones, mas, que sempre me trancaram do lado de fora de seus abraços.
Me culpa, me bata na cara e me ensine a amar amores que chegam de braços abertos.
Lucas da Silva e Silva.
5 comentários:
Como sempre arrasando com seus textos. Felicidades! Bom carnaval!!
LUCAS MUITO LINDO SEU TEXTO, AMEI!!!BJS
Nossa, adorei!
Você é bom!
Vou voltar. Espero que com mais exclamações ainda.
Amei "De braços abertos" e me encantei com seu blog - parabéns! Pelos textos, humor...
Lindo... parabéns!
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