Todas as noites eu a encontro, toda de branco me esperando, querendo mais, esperando mais, ansiando por mais e eu vou, me viro, me dou, faço, capricho, invento e reinvento, poderia dizer que é amor se fosse sempre espontâneo, mas, nem sempre é; também não é por obrigação, talvez por necessidade minha e dela ou uma rotina da qual já não sabemos sair, mas, falta algo, falta exatamente espontaneidade, falta ela deixar de esperar e também vim, me pegar de surpresa, gritar de alguma forma 'eu sou sua', reinventar nossos atos, customizar nossos fatos, falta ela se dar, dar mais, se virar, virar em todas as posições, caprichar...
Será que todas as relações são assim? A minha e da página em branco, da Colombina e do Arlequim, do Zé e da Maria, do tudo e do nada, será que uma parte tem sempre que levar a outra, quando se duas se levassem talvez virassem asas e poderiam voar mais alto.
Lucas da Silva e Silva.
*rsrs eu sei título besta...
4 comentários:
Tudo bem... quem leu o texto esqueceu o título, rsrs... brincadeira.
Acho que a sensação é a mesma quando vivemos em relações onde é sempre preciso ceder.
Esse equilíbrio das partes interessadas se responsabilizarem da mesma forma pela relação é uma realidade difícil de se alcançar.
O problema é, quando o responsável se cansar, o outro vai ser capaz de sustentar?
bjxxx
Nossa, adoro seus textos!! Vc escreve com tanta propriedade. A acentuação lembra um pouco Saramago. Vc se permite ter liberdade na hora de elevar teu pensamento na escrita. É a emoção de criar, de expressar-se de maneira delicada, de permitir-se a ousar, se doar as palavras. Me encanta verdadeiramente seu modo de encantar o próximo... simplesmente, escrevendo.
Eu não achei o título tão besta assim!
bjos
Seus textos são o "must" adoreiiii...realmente, deletamos alguém da nossa lista, mas de que adianta se ainda continua em nossos pensamentos?
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