Foi quando eu queria rezar que ela me fazia pensar em sacanagem.
Era quando eu me enxerguei sofrendo que ela exigiu uma dança, um dengo e um chamego, ela tinha dono e meu coração uma dona, mas, aqueles momentos eram nossos, eramos de nós mesmos unidos pelo pecado de não amar.
E não nos amando estavamos livres para descobrir um novo amor, baseados nos desejos da carne.
O para sempre já não tinha sentido entre nós, a pele não pensa, ela apenas conhece o agora e sua fome chega a matar.
Era tudo proibido e sabíamos os limites que poderíamos atingir, mas, o que somos além de máquinas com alma testando seus limites e aprendendo com seus erros?
Até hoje não erramos, era apenas danças, olhares e cantadas baratas.
De um respeitador ao lado dela eu me transformava em conquistador barato, algo que eu aboninava.
Ao meu lado de senhora respeitada e compromissada ela se transformava nas piores das tentações e ela gostava disso.
Qual mulher não deseja ser desejada?
As vezes temos medo da entrega, dos muros escuros, esfregões... Pois, nesse tipo de amor perdemos os controles da razão e nos entregamos a saciaciar o ápce dos cinco sentidos: visão, tato, olfato, paladar e audição.
Experimentamos nossa humanidade animal, tudo é instinto. O amor não imagina outra razão para existir além de nos levar ao prazer.
Diante desse amor todas as nossas máscaras e aquilo que queremos passar para sociedade não importa, não há controle de nada, somos o que somos pelo menos naquele instante.
Nesse tipo de amor nós fomos gatos e ratos de nós mesmos, fugindo e perseguindo algo que estava o tempo todo ao nosso alcanse: nós mesmos.
Mas, não nos amamos, não com o amor que deveríamos nos amar.
Não, não estou fazendo propaganda sobre o "ficar" não é meu estilo, mas, perder o controle às vezes é bom e faz bem.
Se um dia ela ficar sem dono hummm... cabão não mundão...
A paixão sustenta-se pelo o que ainda está por vim, talvez eu tenha paixão por ela, algum desejo, que não é amor, ao lado dela sou homem como todos os homens... quero viver todos os tipos de amor...
quero morrer amando...
Não importa o quanto demore para o amor sugir o dia que ele sugir justificará toda a minha existência
Não há maior prova de demonstração de amor à Deus do que lutar pelos seus próprios sonhos, apesar das dúvidas, do cansaço e das incompreenções nos entregamos na proteção de um ser maior e na nossa própria força atingindo resultados que em um primeiro momento seriam impossível alcansar.
Essas semanas longe de casa, da família, dos amigos, enfrentando a cidade grande me deu a oportunidade de ver as coisas em uma visão diferente.
Não sei se certas coisas estão certas, mas, estou seguindo a lei da vida: mudando ou melhor evoluindo.
"Quero viver, ver e ouvir as coisas de outra maneira não me prender a uma só visão, doideira..." Taca Fogo - Tihuana
3 comentários:
Ah!! Realmente, as diversas formas de amar são bastante interessantes. E também é bom ver essas novas coisas na vida...
Concordo que amor também é desejo, apesar de não podermos afirmar o contrário :P
Concordo mais ainda que amor exige musicalidade, senão não é amor!
Quanto ao Dueto, vamos ver se consigo respeitar a data que publiquei. Estou a organizar o Estúdio Virtual (esse é para a escola, e queira eu ou não, tenho que respeitar a data limite - Segunda, 27).
Mas assim que estiver atuante, te aviso!
Abraços!
Parabéns pelo seu talento,
Camille Ramos
Luquinhassssssssssssssss...feliz dia do amigoooo! =p
beijokas
adorooooo-te
*____________*
adorei seu blooog, parabéns :]
to seguindo
beeijo
Postar um comentário