Fechou o livro com a certeza que aquela não seria sua história.
Lavou o rosto para compor uma nova maquiagem, já que a face seria sempre a mesma.
Colocou sua melhor roupa comportada, fechou a casa apagou as luzes e fez sinal da cruz como se não soubesse se iria voltar, deixou na estante um velho broche que ficava pindurado em seu pescoço desde a adolescencia, tinha forma de coração e sempre balançava entre seu busto quando corria atrás de algo.
Passou pela avenida ao lado da praia, era tarde e apenas haviam mulheres de vida "fácil", observou pela primeira vez os olhos daquelas damas e viu nelas uma tristeza comum... fugiam do amor e acreditavam que jamais seriam amadas por isso não se amavam...
Percebeu que as putas também amam mas, preferem iludir-se com regalias por isso se perdem...
Começou admirar aquelas moças e sentir pena... mas, seguiu seu rumo.
Na esquina antes de chegar ao bar que pretendia estrar foi abordada por um assaltante que segurava um canifete de escoterios, ela viu aquilo e começou rir, já que fizera curso de alto defesa... o assaltante indignado ficou sem reação, mas, desferiu um golpe... Ana jogou-lhe no chão apoainda o rosto do assaltante contra o chão com suas coxas...
Quando olhou seu rosto percebeu que era seu antigo amor, aquele platonico de quinta série, levanto-se e ele a reconheceu.
Ele ficou pasmo, não podia roubar uma antiga amiga, o estado rapaz era lamentável, magro, barba por fazer e mau cheiro...
Se comprimentaram, ela lhe deu 20,00 reais e ele saiu de cena sem muitas explicações...
Em suas teorias Ana pensou: "Mais um que a sociedade negou oferecer amor, porém, também é mais um que negou meu amor.".
Apressada entrou no bar não queria pensar em amor...
Em antigos...
Ali era seu templo, blus, livros, bebidas, intelectuais e uma pitada de mistério...
Cinco minutos depois correu dali... estava enjoada, vivera assim desde adolescencia...
Foi ver o por-do-sol na praia.
Às vezes não precisamos de amor para sermos felizes, precisamos de romances inseridos aletoricamente em nossa historia. Ana viu que não precisava buscas mais o amor pois, ele estava em todos os lugares, todos os olhos e em todos os cantos, chegava a ser enjoativo para quem sabe ver.
A falta de amor denifica a historia de uma pessoa, mas, essa teoria pode estar errada já que as putas podem se tornar princesas em contos de fadas pelas avessas.
Tudo tem seu lugar no universo inclusive Ana, as putas e os ladrões.
Ana era pura ou não.
As putas quem pode contestar sua pureza ou não?
Os ladrões usam a pureza alheira quando não as tem em si, mas, quem pode condená-los sem saber seu passado?
Apenas Deus.
Ana lembrou-se do broche enquanto a sol driblava as nuvens... O briche simbolizava a busca de um amor, percebeu ali que as pessoas não sou puras apenas porque não roubam ou não se vendem, são puras quando não desistem de amar à sua maneira.
Apartir daquele dia já não se via menor ou maior que nenhum ser humano que ama.
E deixou sempre aquele broche entre seus seios, para que o homem que a amasse descobrisse o tesouro que apenas ela descobriu naquela noite: sua liberdade.
O Preconceito é a prisão de quem o carrega, pois, não o deixa ver os outros, estando cercado dentro de sua pequenes.
Julgar ou criticar é um tiro contra nós mesmos, temos que oferecer amor antes de atacar... claro que existe pessoas más, mas, essas a gente ignora.
Teve uns poetas que viam as putas como santas, pois, falavam que amor é vida e prazer é o sentido da vida... algo assim, não lembro 500 anos que acabei o colegial...
Não quero defender as putas e os ladrões, mas, se na adolescencia e na infancia eles tivessem ganho um pouco mais de amor talvez seriam menos submissos a má conduta.
Creia em você. O universo precisa de você.
Eu estava escrevendo mau esses tempos, mas, esse texto de hoje curti...
Ouvi dizer que Ana voltou ao bar de blus mas, já não era a mesma... quanto ao amor não sei porém ele teve vários romances...
hehe zuera inventei a história, e Ana é...
Postado por
Vilma
7 comentários:
Bela história, querido...
É preciso enxergar em cada um que passa pela nossa vida um ser humano...
Ninguém é apenas uma coisa ou tem apenas uma caracterísitca... não se é apenas professor, ou comerciante, ou estudante ou ladrão... a gente é também pai, mãe, amigo, amante, filho, cliente... e não se é simplesmente bom ou mau... não é tão simples assim...
E é toda essa complexidade que faz a beleza da humanidade...
Beijão!!
uau! adorei a historia da Ana! =p
beijoks.......
uau! adorei a historia da Ana! =p [2]
Mandou absurdamente bem Lucas, parabéns.
beiijo
Concordo com você. Não se pode julgar ninguém. Mas, infelizmente a sociedade em que vivemos nos impõe certos preceitos em defesa de nós mesmos. Isso nos faz desconfiar daquele cara que tá te olhando esquisito e te gera medo, ou daquela pessoa que no caminho do ônibus conta a sua história em troca de uns trocados. Apesar disso tudo, o importante é que façamos a nossa parte, colaborando da forma que pudermos.
Bj
Continuo lendo teus textos com muito gosto, escreves realmente muito bem!
Na verdade não gosto muito de auto-ajuda, e às vezes teus textos me parecem muito assim. Mas mesmo assim me encantam, e é extraordinário como tu falas do amor.
Gosto realmente de passar por aqui sempre quando tem novas postagens.
Um abraço!
A pessoa não se torna o que é porque quer! A maioria das vezes é a vida que a molda dessa maneira!
Adorei o post! =)
Beeijos! =*
Não creio que todos sejamos puros... aliás, creio que, no fundo, ninguém o é. Mas cada um tem suas histórias, e elas merecem seu devido respeito.
Grande abraço!
Postar um comentário