A paixão às vezes nos embriaga como vinho, deixando-nos ousados ao ponto de falar das nossas alegrias e tristezas mais profundas com a mesma naturalidade que imformamos a previsão climática da tarde de hoje. Essa foi a única explicação que encontrei deste distanciamento que estou tendo deste espaço que me serviu tanto. A paixão que me levava a escrever tanto acabou ou está adormecida tanto faz a questão é que ela já não me aflinge como antes.
Quem está combigo lembra de todas as teorias sobre desapego que levantei no começo de todos os posts, hoje vejo que são bobagens, a gente não desapega num ato voluntário, é bem aquela frase: Não tiramos da cabeça aquilo que o coração aprendeu amar? ... Essa frase pra mim é real, o desapego vem com o tempo, quando você percebe que sua vida anda sem aquele grande amor que te tira o sono algumas noiotes, a vida anda depois daquele pé na bunda, sua vida aos trancos e barrancos ainda anda mesmo quando você não vê um motivo para viver.
A questão maior é que quando falamos de desapego neste caso, estamos tocando no amor e como o amor foge de qualquer explicação racional seu desapego também não pode ser explicado... no mínimo o que posso sentir quanto a isso hoje é que jamais esquecerei meus amores, apenas aprendi a viver sem eles.
Pratique o desapego sim, com outras coisas, como eu estou fazendo, fingir demência às vezes também é bom, não essa demência real que a sociedade está nos impondo que é esquecer nossos prazeres simples e nos matar por prazeres que um cidadão comum jamais terá, na boa já não lembro quando alguém da minha idade me parou na rua para dizer bom dia... estão todos apressados para acomular riquesas e se esquecem que a maior riquesa é aquela que os olhos não veem... como posso esperar então escutar um te amo sincero da minha geração?
Finja aquela demência que te faz gargalhar, falar besteiras, sair a noite, ouvir desconhedos...
A ausência da paixão por um lado está me fazendo bem, sem as vendas que esta nos coloca estou vendo quem me olhava e eu não via, mas, isso não me entusiasma, como vou saber se é amor ou carência? A um tempo atrás eu pagaria para ver essa resposta hoje prefiro ver as estrelas a noite...
Estou feito um miope que aos 23 anos pos seus óculos pela primeira vez... o mundo é apaixonável.
Postado por
Vilma
4 comentários:
Boa tarde meu amigo,andei sumidinha mas estou voltando aos pouquinhos,rsrsrsrs...
Linda a sua postagem, gosto da forma como se expressa.
Desapegar de uma paixão ñ é muito fácil mas temos q ter á habilidade de encontrar outras razões para ser feliz,ou dar uma de louca segundo o texto,rsrsrsr
Um abraço.
Realmente. O mundo é apaixonável.
E as pessoas são apaixonantes.
bjobjo. ;**
okey, vou seguir o seu conselho :)
você escreve muito bem, já pensou em publicar um livro ?
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