O coração definitivamente não é burro, a gente que não o compreende. É assim: assim como nos computadores o coração tem sua memória, mas, enquanto os computadores tem duas memórias: RAM e ROM; nosso coração nasceu apenas com a RAM. A memória RAM é um tipo de memória volátil, isto é: quando desligamos a máquina simplesmente esta memória é “apagada”. Por isso, quando quebramos a cara hoje e vamos dormir amanhã estamos cometendo as mesmas “burrices”, indo pelos mesmos caminhos, repetindo as mesmas palavras, até que um dia sejamos fortes o suficiente de passar novas instruções a esse coraçãozinho que só aprende amar...
Lucas da Silva e Silva
"...Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo..."
Caio Fernando Abreu
Não tente me entender nem eu me entendo, por isso, todas as hipóteses sobre mim são verdadeiras e falsas, mesmo não sabendo quem sou, eu ainda sou eu. Mesmo me reinventando eu me reconheço e mesmo apagando meus rastros jamais te esqueço. A vida é engraçada, a gente cresce e eu não vejo nenhuma graça nisto, mas, a gente tem que sorrir, mostrar os dentes para ver se talvez atraia felicidade.
Hoje eu poderia escrever um livro inteiro de como se adulto é chato, ou que o amor não existe, ou que ele existe sim, mas, a falta dele é tão intensa como ele que se eu provesse que ele não existe mesmo existindo ela seria menos intensa e talvez nem existisse, mas, hoje só quero dormir um pouco, ver um filme e ouvir a chuva... incrível, mas, toda época de chuva vários corações se partem... eita clima de nostalgia...
Lucas.
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Vilma
5 comentários:
As vezes não é necessário explicar.
Tudo que se pode e deve fazer é sentir.
E isso já é mais que o suficiente!
;*
Oiii, voltei! Quanto tempo eu passei longe disso aqui. Enfim, adorei teu post. Engraçado é que palavras tão pessoais, mas acabo as tomando emprestado ao ler e me ver. O mesmo aconteceu contigo né ? Então. Quanto ao que li, acho que sentimentos por mais que escrevam mil livros, eles sempre seraão pessoais de tal forma que tudo o que falarmos é em vão. Aja com o coração que no final tudo dá certo.
Aiin amei esse texto. Terminar e ter alguma coisa pra poder lembrar de bom, melhor do que continuar e só conseguir enxergar sofrimento *-*
Adorei a explicação! Hahaha
Ser adulto perde a graça a partir do momento em que nos tornamos um deles, quando é preciso ter responsabilidade. Acho que é por isso que muitas vezes esquecemos quem somos, pois o mundo exige de nos uma personalidade perfeita. Muitas vezes precisamos moldar nosso 'eu' para obtermos exito na vida. O bom é que não importa a idade que temos, sempre podemos tirar aquele ser de mente pura e sorriso contagiante que reina dentro de nos e ser feliz, brincar, sair na rua e se lambuzar de sorvete e não se importar com mais nada. Onde o coração não se machuca por muito tempo e as feridas são apenas aquelas das quedas da bicicleta.
Beijos e uma otima semana
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