Pensei em dar um tempo e o tempo me deu um tempo bom; tempo chuvoso, tempo de lembrar, tempo frio, tempo em que a saudade se torna mais intensa já que o corpo pára, e mesmo que a mente procure por coisas novas ela sempre acaba voltando naquilo que um dia foi bom. Nos primeiros dias em que a saudade se manifesta todas as fibras que formam nosso corpo se inclinam a única só vontade: acabar com ela. Procurar o que falta, mas, por orgulho ou uma maturidade sem lógica nos contemos, inventamos desculpas para nos desculpar ao nosso coração pela falta de coragem que nós temos de correr atrás daquilo que faz sentido.
Um pensamento corta esse texto.
Correr atrás daquilo que faz sentido tem mesmo sentido? Relembrando algumas coisas já corri muito atrás de coisas que faziam sentido, mas, que hoje não fazem o menor sentido, acho que por isso inventaram que melhor do que o prêmio é a luta de conquistá-lo por mais que algumas coisas não tenham um sentido hoje admito que me fizeram crescer, testar limites e afinal como saber se algo é bom sem experimentar? Como saber nossa capacidade sem ousar? Como ser feliz com medo de ser por vezes ridículo?
Blábláblá... perguntas, perguntas e perguntas as odeio, pois, sempre a resposta certa é aquela que queremos escutar.
Por isso amo as certezas mesmo as que perderão sentido amanhã.
E a certeza que tenho hoje é que estou com saudade...
Lucas da Silva e Silva
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Vilma
2 comentários:
o tempo é definidor de tantas coisas... acho que de tudo na verdade...
saudades dói isso e fato, ainda mais quando é de alguém que gostamos muito, quando sentimos saudades pensamos em tantas coias que parecemos um livro aberto de tão sentimental que ficamos,abraços.
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