"...Histórias que nos contam na cama antes da gente dormir..."

Vacilo entre amores incompletos que talvez nunca existiram além de dentro de mim, a vida não foi como as poesias anunciavam, existe amor e muito, a vida pode e está poética ainda, mas, os meios de se chegar a um amor nunca poderão ser escritos com palavras.

O amor que satisfaz, que tira o fôlego e nos deixa de pernas bambas com tantas borboletas explodindo de excitação dentro do nosso estomago é concreto e palavras são todas abstratas.

Desculpem-me os poetas, mas, amor platônico que nunca me fez sofrer e por isso é perfeito é apenas o que eu sinto pelo carro Jaguar que jamais poderei ter na minha garagem.

É desumano separar amor de pele quando se fala de homem e mulher... É hipocrisia comigo mesmo negar que viveria sem tocar a pele dela por toda a eternidade em paz.

Quero todos os amores possíveis e invisíveis...
Quero experimentar, me ferir de verdade, sofrer e ter o prazer de que sou meu de verdade.
Talvez negando tudo o que aprendi e me reinventando a partir de todas as partes quebradas de um poema que não funcione eu ache o poema perfeito. Assim como a bailarina faz do seu tropeço um novo passo de dança.
(Lucas)

O tempo que passou não volta mais, mas, ainda nos resta tempo de sobra para amar, salvar o amor e ser feliz.

Ser feliz de fato é não negar o desejo de desejar, no final tudo o que levamos são lembranças, amores são bons, talves eternos dentro de nós, mas, aqui fora ao menos os meus nunca foram se é que existiram algum dia, amar a um já não faz tanto sentido, ainda acho bonita a poesia, a boa conduta, mas, tem uma hora que devemos ser maus, sendo assim que comece o show!