"...Histórias que nos contam na cama antes da gente dormir..."

Viver é a arte do improviso, vivemos improvisando até quando sai tudo como imaginamos.

A palavra oral não admite rascunhos, sai como uma flecha cortando o raciocínio de quem a ouve.

Nossos atos e reações se equilibram sobre a teoria do CAOS e as leis de Murph.

Nosso até nosso coração nos trai quando pensamos que realmente temos controle sobre nossos pensamentos mais íntimos.

Por isso não tente dominar seus instintos, isso iria contra a natureza das criaturas, não tente controlar seu coração, vomite o que ele tem a dizer mesmo que isso signifique gritar: “Te amo idiota!” ou “Quero uma Coca-Cola” ou “Te odeio!”...

Permita-se perder o controle às vezes, principalmente nas horas de extrema alegria, para que nas horas que exigem seriedade você não saia do controle.

Não fuja! Não se esconda! Tire as máscaras! Arranque as amarras que te deixam mais pesada. EXPONHA-SE. Exponha-se mesmo que for ao ridículo. Pois, o amor é o ridículo da vida, ele nos obriga dizer coisas sem avisos prévios e revisões, ele nos desequilibra e nos tira do caminho que achávamos certo, ele atiça nossos instintos, ele nos faz pecar contra a lógica humana... E o mais ridículo de tudo isso: ele nos obriga ser feliz de alguma forma.

Só quem se expõe pode ser amado, pois, não amamos aquilo que não sabemos que existe... Só quem é amado de alguma forma é feliz e essa felicidade ridícula mete medo em tanta gente...

Lucas da Silva e Silva

12/09/2009