Escrever se tornou uma fatalidade, muitas vezes não planejada, muitas vezes é apenas o eco do silêncio que nos diz algo. Às vezes é preciso um motivo, uma ação ou justificativa para uma reação, mas, escrever não precisa de motivos, não precisa-se nem estar vivo para escrever, basta somente escrever para se ver a vida que não víamos antes? Quem somos? Leia-me o que tu escreves(ou pensas...) e que não mostra nem aos anjos que eu te direi quem tu és.
Escrevo quando estou morto, escrevo quando não sei quem sou, escrevo quando a vida escorre entre todas as veias do meu corpo, escrevo por paixão como todo poeta vagabundo que precisa de uma amada para viver. Sou aquilo que escrevo, escrevo por paixão... sou um pouco de paixão e um pouco escuridão. Cuidado com que escrevo, meu brilho passional pode te cegar e minhas palavras obscuras te seduzir; e eu apenas quero viver.
Lucas da Silva e Silva.
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera
Para quem se pergunta como eu escrevo vou tentar demonstrar: eu estava relendo esse post e me passou pela cabeça a frase do Goo Goo Dolls - Iris: "Eu desistiria da eternidade para tocar você."... essa frase veio do nada, do além... mas, pensei seria muito mais gostoso passar a eternidade do lado de alguém, seria muito mais poético amar alguém tornando-o eterno, afinal quem desiste da eternidade desiste de existir após a morte, sendo assim se você não existe esse "amor" também não existirá amanhã... perdendo o sentido de se amar... junta tudo isso em três parágrafos e está um post pronto... rsrs tá eu sei segundo o contexto do filme Cidade dos Anjos o Seth não desiste literalmente da eternidade, mas, sim de ser um anjo, mas, é assim que escrevo pegando meus sentimentos e poemas e os tornando-os reais e palpáveis. Às vezes é preciso tornar anjos em seres humanos sem cortar-lhes as asas.
Lucas da Silva e Silva.
0 comentários:
Postar um comentário